
Bom, voltanto ao futebol, o assunto deste carnaval verteu em torno da decisão do Alessandro de deixar o Cruzeiro por se achar injustiçado. Na minha modesta opinião, o 4o reserva do Kléber deveria repensar seu conceito de injustiça tomando como exemplo o tratamento dispensado aos jogadores do Botafogo, ou do Fla e do próprio CAM, que ficaram meses sem ver sombra do salário. Isso sim que é total falta de respeito com o profissional. Minha consideração com o tal 4o reserva seria outra se o mesmo tivesse saído numa boa, como é de seu direito e como pareceu num primeiro momento. Eu teria aplaudido sua sábia decisão, por também achar que ele não aguentaria a concorrência pesada no ataque celeste. Mas depois da tal declaração polêmica na imprensa, não posso que não colocá-lo no mesmo patamar de jogadores como o Jadilson e Leandro Domingues.
Nenhuma empresa, por menor que seja, aceita empregado tumultuando o ambiente ou agredindo verbalmente seu chefe na frente dos outros. Claro que não é o caso do Alessandro, que ao menos teve hombridade de pedir sua rescisão, mas percebo cada vez mais que há gente na torcida abalizando (e justificando) seus conceitos na base de beicinho de jogador (que diga-se de passagem, não é nenhum santinho). Por quê não abalizar nossos conceitos nas declarações do Kléber e do Ramires? Será que eles são menos importantes que um tal de Alessandro que teve boas passagem pelo América MG e pelo Ipatinga MG?
Acredito que há assuntos mais interessantes a serem discutidos, como por exemplo a falta que um patrocínio pode provocar a médio prazo, ou a imagem ruim que todos estão fazendo do Cruzeiro após as declarações do dirigente pouco light em relação à arbitragem mineira. Isso tem que ser resolvido o quanto antes para não termos que pagar pesado lá na frente. O prejuizo em Uberaba só não foi maior porque tratava-se de mais um jogo para o time azul que já está classificado. Mas uma intervenção extra-campo pode gerar mais estragos nas fases finais, principalmente se for contra o CAM. Desculpem os mais otimistas, mas o fator da compensação é tão forte quanto qualquer competência técnica e tática.
Queremos paz nos estádios (e fora deles também)!


Saluti Celesti e a gente se vê em Abu Dhabi
* Foto VIPCOMM - Arte FredKong - Foto “Cruzeirense desde Pequenininho” de Elmo Alves
No comments:
Post a Comment