estive na Toca de manhã para tratar alguns assuntos e aprovetei para dar uma de bicão e observar o treino com minha máquina digital já velha de guerra. Enquanto os demais faziam treinos físicos (Ramires e Kléber foram poupados), o Sorín e o Ricardinho (é isso mesmo, o Mosquitinho Azul), treinavam com o goleiro Elisson, os chutes de longa e média distância.
Cara, só posso dizer que o Sorín espanta pelo carinho e técnica com que trata a bola. Os chutes certeiros e potentes do argentino encontravam quase sempre as redes do goleiro recém-promovido dos juniores. Já imaginou o efeito disso no Mineirão lotado de cruzeirenses? Não sou médico, tampouco estou com o boletim do Sorín em mãos, mas se pudesse apostar diria que o Pássaro Azul já está pronto e preservado para o primeiro compromisso da Bestia Negra na Libertadores. Duvida? Fosse você já reservava o ingresso para o jogo contra o Estudiantes.
O fato de ter encontrado o Mosquitinho Azul treinando na Toca também me fez refletir sobre o papel da torcida em relação aos seus ídolos. O Ricardinho, em sua gloriosa passagem pelo Maior de Minas, conquistou quase tudo com sua raça e sua visão de jogo privilegiada. Mesmo assim, em 2007 sofreu com a implicância da pequena torcida que pediu sua cabeça. Hoje o Ricardinho treina apenas para manter a forma. Na boa, o ídolo é um bem precioso que precisa ser resguardado sempre. O que alguns frequentadores eventuais de arquibancada fizeram com ele foi uma vergonha. Talvez esteja aí o motivo do Sorín ser preservado ao máximo e jogar somente quando tiver 100% de sua condição física e mental.
Agora, deixem os ídolos em paz!
Saluti Celesti e a gente se vê em Abu Dhabi
*Fotos Acervo Pessoal
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